segunda-feira, 17 de maio de 2010

Música boa não tem época, nem geração. É eterna.


Bom, não sou nenhuma crítica e tão pouco sei fazer uma análise muito metódica sobre qualquer assunto que não seja do meu profundo entendimento. Porém, esperava mais da mídia Pernambucana sobre o show do cover de ABBA que fez sua apresentação aqui no Recife, no Chevrollet Hall, sábado (15.05).
Pra ser sincera, quando eu vi anunciar nos outdoors esse show, eu fiquei um tanto curiosa, pois qual a pessoa não ficaria ao ver os ídolos de uma geração se apresentado em sua cidade.
E não são quaisquer ídolos não, são aqueles que estouraram as paradas de sucesso dos anos 70/80, com sucessos como DANCING QUEEN e MAMMA MIA!
Como eu não entendia muito sobre a banda e aqui no Recife está tendo uma leva de shows internacionais como A-ha e Simply Red, nunca imaginei que os outdoors os quais despertaram o meu interesse se tratavam de um cover.
É bem verdade que os produtores não deixaram muito explícito que se tratava mesmo de um cover, mas mesmo depois de saber que não eram os originais eu ainda continuei com vontade de conferir o show de perto, mesmo não tendo noção de outros sucessos da banda, a não ser DANCING QUEEN, que pra mim valia à pena qualquer 70 reais só pra curtir essa música ao vivo (menos que por um COVER).
Por coincidência, minha tia ganhou um DVD do ABBA no aniversário dela, dia 07.05.
e dia 11.05 (terça) minha professora de inglês levou a música DANCING QUEEN pra gente fazer uma atividade. Aí eu me apaixonei de vez, e mais ainda quando assisti MAMMA MIA!- O FILME, na quarta feira. Aí foi que eu realmente passei a ser fã da banda. Não se tratava apenas de músicas com ritmos frenéticos e contagiantes, mas sim de grandes letras de músicas que transmitiam, além de toda essa energia, lindas mensagens. Letras com conteúdo, conteúdo esse tão desvalorizado e nem lembrado na minha geração.
Acreditem: vou fazer 18 anos daqui a uma semana, mas recebi muitas críticas porque queria ir à um show cujas músicas são da década de 70. Mas quando vinham falar, simplesmente dizia: "Músicas boas não tem época, nem geração. Elas são eternas."
Resumindo: fui ao show e não me decepcionei. Os Covers fizeram seu papel direitinho, mesmo com os passos simples não sincronizados. O figurino e principalmente, as vozes, levaram à casa de shows a voltar no tempo e fazer com que todos que estavam ali se sentissem numa grande discoteca dos tempos dos "assustados" nas casas dos vizinhos ou de amigos. Sentir o corpo se arrepiar quando o Chevrollet em peso cantou Dancing Queen, não tem preço.
O que eu lamento é pelos babacas que perderam um grande show por ser um cover. Só um aviso: o ABBA original não vai voltar a se apresentar nos palcos ou na mídia. (juntos, pelo menos)
perderam uma boa oportunidade de se divertir com Money, Money, Money ou se emocionar com I have a Dream, que contou com o lindo coral formando por criancinhas do colégio MOTIVO.
O show foi excelente para aqueles que não estavam com o radar ligado pra qualquer deslize dos covers. Acho que mais importante do que criticar, é admirar um trabalho bacana, porque se não fosse por essa banda (e outras espalhadas pelo mundo), quem iria nos trazer a atmosfera da "década da discoteca"?
Portanto, já que a crítica Pernambucana não fez um comentário à altura do show, eu tô aqui pra tentar fazê-lo. Como eu disse, eu adorei o show e acho que a banda não deixou a desejar, fez o melhor que pôde, nos deu de presente as vozes e as músicas impecáveis do ABBA e fez do Chevrollet Hall uma grande discoteca dos anos 70, um pouco mais moderna é claro, mas sem perder a sua essência, que é o mais importante.

"You are the Dancing Queen
Young and Sweet, Only seventeen
Dancing Queen
Feel the beat, from the tambourine
Oh yeah!
You Can Dance, You can jive
Having the time of your life
see that girl, watch the scene
Digging the Dancing Queen"




Um comentário:

  1. É isso aí Heleninha, o show foi maravilhoso! Voltamos ao passado e pudemos cantar lindas músicas com letras eletrizantes e bonitas.

    Beijos!

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